Navegar em tempestades é, há muito tempo, algo intrínseco ao trabalho de gestores e líderes financeiros.
Ainda assim, é possível que pouquíssimas pessoas tenham previsto o nível de dificuldade e incerteza que a pandemia da Covid-19 iria causar em 2020. E este ano parece estar caminhando da mesma forma, com restrições e bloqueios sendo implementados dia após dia.
A questão é: para atravessar esse mar de mudanças e se preparar para a bonança pós tempestade, os diretores financeiros e as equipes vão precisar se tornar mais ágeis.
Para antecipar o que está por vir, agir de forma mais rápida e decisiva nas demandas dos clientes, reagir a tempo às mudanças do mercado e ameaças dos concorrentes não há outro caminho senão o da transformação digital.
Como sua empresa lidou com a necessidade de criar novas formas de interagir com os clientes em 2020? Ou mesmo com o imperativo do isolamento social, que fez equipes acostumadas a trabalhar com seus sistemas de sempre terem que adotar novas tecnologias para operar as transações financeiras?
Ainda que a transformação digital seja a porta de entrada para uma nova era na gestão financeira, muitas equipes ainda trabalham em silos ou operando antigos sistemas legados de arquitetura rígida. Funcionando assim, fica bem mais difícil atravessar qualquer crise.
O que é transformação digital?
Combinar tecnologias e metodologias para escalar negócios, no sentido de aumentar tanto a qualidade como a eficiência é uma das definições aplicáveis ao conceito de transformação digital.
Alguns números do mercado confirmam que as empresas estão entendendo a importância da transformação digital:
- segundo a Gartner, 87% dos senior business leaders acreditam que a digitalização é uma prioridade;
- 58% dos negócios que ainda não começaram seu processo de transformação digital disseram que a Covid-19 acelerou seus planos neste sentido;
- as principais tendências estratégicas que vão guiar o crescimento e a disrupção incluem o uso de Inteligência Artificial, Big Data e Machine Learning.
Podemos pensar a transformação digital como processos automatizados por meio de softwares que executam tarefas humanas, mas também poderíamos dar o seguinte passo e considerar incluir a hiperautomação em nossas considerações.
Quando somente digitalizamos procedimentos, encontramos diversas tecnologias que trabalham de forma isolada, mas que não são capazes de superar a capacidade humana, a não ser em relação à escala das operações. Para resolver isso, surgiu a hiperautomação.
O que é hiperautomação?
Na hiperautomação, todos os conhecimentos e tecnologias são combinados no sentido de automatizar, além de tarefas, processos. E isso pode ser feito de ponta a ponta em uma organização: a hiperautomação deve ser entendida como a otimização da automação.
Podemos então pensar na integração das diferentes tecnologias empregadas na transformação digital como um dos pilares da hiperautomação. Citemos algumas, para exemplificar:
- RPA (Robotic Process Automation): uso de softwares para automatizar tarefas, como conciliação de contas, lançamentos contábeis, contas a pagar etc;
- IA (Inteligência Artificial) e Machine Learning: tecnologias que ajudam a gerenciar os riscos, na tomada de decisões, monitoramento financeiro etc;
- Chatbots: softwares conversacionais, capazes de automatizar o atendimento, marketing, venda de serviços, e tudo movido por algoritmos que aprendem em cada interação;
- iBPM (Intelligent Business Process Management): análise de negócios em tempo real, CEP (processamento de eventos complexos);
- API (Application Programming Interface): protocolos que permitem a integração entre interfaces e plataformas.
De uma forma ou de outra, algumas dessas ferramentas já são usadas por empresas de finanças. Mas, para atingir a maturidade digital, é preciso fazer com que todas elas operem de forma integrada para que tenham um real impacto na entrega de valor aos clientes.
Impactos da transformação digital no setor financeiro
Três quartos das empresas vão investir na automação e na IA para potencializarem seus negócios. Um dos motivos é que as tecnologias estão mais acessíveis e há muito mais bases de dados à disposição. Veja agora como mergulhar na transformação digital pode beneficiar sua organização.
#01 Geração de insights
Para gerar insights, é preciso extrair ideias relevantes e acionáveis de dados massivos. Um dos impactos da aplicação de IA em finanças é poder processar todas as interações com os clientes, seja quando acontecem diretamente com sua empresa ou com o mercado em geral.
Com isso, sua organização pode analisar o comportamento do consumidor a partir de uma perspectiva estatística, já que os algoritmos podem ser programados para encontrar padrões ou tendências de comportamento.
#02 Aceleração dos negócios
As organizações podem agilizar atividades baseadas em conhecimentos para melhorar sua eficiência e desempenho. Agora, uma instituição financeira pode usar a inteligência artificial e o machine learning para criar melhores estratégias de investimento para seus clientes.
Por exemplo, um banco que use a AI em seus processos pode minimizar o tempo necessário para a aprovação de um empréstimo, o que reduz os custos da instituição e melhora a experiência do cliente.
#03 Mais foco nas atividades humanas
A hiperautomação é uma tremenda aliada da maximização da força de trabalho de uma equipe. Ao assumir funções de processamento de dados e a automação de procedimentos que antes eram feitos por pessoas, a transformação digital libera seus funcionários para outras tarefas.
Neste sentido, seus talentos podem focar mais no planejamento, no desenvolvimento de estratégias para o negócio ou na criação de novos serviços financeiros.
#04 Novas formas de gerenciar finanças
O uso da inteligência artificial no setor financeiro está abrindo novos caminhos para diretores e gestores do setor.
Os especialistas não se limitam somente a opiniões humanas para fazer previsões e recomendações. Os líderes de hoje podem fazer perguntas às máquinas e estas vão analisar os dados disponíveis e oferecer novos pontos de vista para tomar decisões, só que agora baseado em dados concretos.
#05 Serviços mais simples e rápidos atraindo mais clientes
Se a transformação digital supõe a automatização de processos, isso acaba reduzindo drasticamente o curso de atendimento dos clientes. Mais ainda, a jornada do consumidor ficou mais simples.
Antes, os serviços financeiros poderiam ser percebidos como complicados, caros e demorados. Agora, seja no mercado de ações, de empréstimos, de criptomoedas, entre outros, os usuários podem executar operações em plataformas intuitivas, funcionais e de forma imediata.
Seja qual for a atuação da sua organização no mercado de finanças, nós temos a solução certa para você. Somos movidos por seus desafios na hora de entregar inovação em serviços de tecnologia. Conheça os serviços da Spread e faça parte da era da transformação digital!